A DECO tem vindo a desenvolver uma campanha, pedindo aos consumidores que denunciem situação de desperdício de água em locais públicos. Qual o objectivo desta iniciativa?

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DECO - Delegação Regional do AlgarveCONSULTÓRIO DO CONSUMIDOR / DECO

"A DECO tem vindo a desenvolver uma campanha sobre desperdício de água, pedindo aos consumidores que denunciem situação de desperdício de água em locais públicos. Qual o objectivo desta iniciativa?”

A DECO INFORMA… 

Fuga de água visível à superfície e rega desadequada em espaços verdes municipais estão no topo da lista das 400 denúncias que recebemos sobre desperdício de água em 96 municípios, desde o início da nossa campanha, a 17 de Abril. Fuga de água na boca de rega de espaços verdes e na boca-de-incêndio e rotura de tubagem vêm a seguir no conjunto de denúncias.

Se detectar alguma fuga de água num espaço público do seu município, partilhe o que viu. Acompanhe o seu testemunho com fotografias.

As perdas de água são o sinal mais visível de um dos maiores problemas do sector. Ter água de qualidade, em quantidade e a preço acessível, requer a gestão eficiente do investimento, da política tarifária, a manutenção das infra-estruturas e a minimização das perdas, desde a captação até ao local de consumo. O desconhecimento do valor das perdas de água e a falta de planos de acção provoca custos desnecessários relacionados com a quantidade de água captada e depois perdida, mas já tratada. As perdas de água contribuem para a cobertura insatisfatória da recuperação de custos.

Para reduzir as perdas e garantir a sustentabilidade dos serviços, é crucial que a entidade gestora conheça a planta da rede, estrutura das condutas, idade, local e descrição dos acessórios de rede e dos ramais, bem como as avarias, reabilitação de condutas e perdas reais de água. Importa usar dados fiáveis para determinar a justificação económico-financeira do tarifário em cada município.

O objectivo da DECO passa por defender o ajustamento dos tarifários, mas com a garantia da eficiência das entidades gestoras, nomeadamente nas perdas de água. Os custos da ineficiência das entidades gestoras, como tratamento, transporte e distribuição da água perdida, não devem reflectir-se nos tarifários. O aumento tendencial das tarifas tem sido justificado pela necessidade de recuperar os custos, para atingir a sustentabilidade do serviço.

DECO-Delegação Regional do Algarve